


IDADE MÉDIA

Introdução
O Período da História conhecido como Idade Antiga, ou Antiguidade, é o momento de surgimento das primeiras sociedades e civilizações no globo terrestre.
Foi no período compreendido entre a invenção da escrita, por volta de 4000 a.C., e o ano de 476 d.C., data da queda do Império Romano do Ocidente, que surgiram as grandes civilizações e impérios do passado.
Ainda dentro da Antiguidade há uma divisão, indicando uma Antiguidade Oriental, que abarcaria a área geográfica formada pelo norte da África e a Ásia, onde surgiram as sociedades da Mesopotâmia, como os babilônios e sumérios, ou mesmo os egípcios em torno do rio Nilo, na África.
Há ainda a indicação de uma Antiguidade Clássica formada pelas sociedades e impérios surgidos na Europa, principalmente os gregos e romanos. O termo clássico foi adotado em virtude da influência cultural greco-romana que sofriam historiadores europeus da época moderna, buscando afirmar uma afinidade entre os períodos históricos distintos.
ESPARTA
Na antiguidade observa-se a emergência de dois tipos diferenciados de educação que surgiram em dois modelos opostos, a pólis de Esparta e a de Atenas. Enquanto Esparta se deteve na fase guerreira e autoritária, Atenas chegou a um estágio de maior reconhecimento quanto a um tipo de educação formal, que se pautava na vida política democrática. Na sociedade espartana a educação era voltada para as virtudes guerreiras, dessa forma, aos sete anos de idade a criança ficava em poder do Estado. Os meninos eram retirados da sua família e encaminhados para escolas ginásios onde recebiam, até aos dezesseis anos, uma educação de tipo militar que defendia a obtenção da força e da coragem. A instrução para os espartanos se dava em um contexto peculiar que não focava a leitura e a alfabetização, observa-se que poucos nobres sabiam ler e contar. A valoração e o direcionamento dirigiam-se para a guerra.
ATENAS
O Estado, em Atenas, regulamentava o tipo de educação que a criança deveria receber a educação no seio da família e nas escolas particulares. Assim, a educação deveria formar as crianças para serem futuros governantes e imprimir neles, o amor à pátria, às instituições e aos deuses. De uma cultura de guerreiros a educação ateniense passou para uma cultura de escritas. Num primeiro momento percebe-se que a educação foi perdendo seu caráter militar. Os atenienses foram os primeiros gregos que abandonaram seus antigos costumes de andarem armados, para adotar um estilo de vida menos rústico e mais letrado. Um poderoso movimento se configura contra a “velha educação”, nesse momento a pedagogia ateniense orientava-se num sentido muito diferente. A sociedade de Atenas protestava por uma educação menos rígida, mais alegre e humana.